sexta-feira, 3 de junho de 2016

Daqui uma semana vou tentar iniciar uma conversa contigo. Espero que essa mente não continue uma tempestade de afirmações irónicas e que esse coração não continue congelado. Vou perguntar se não queres combinar algo para conversar com a maturidade de dois seres adultos e com a calmaria de dois idosos. 
Vou ter a esperança de que sentes a minha falta, como a que eu sinto por ti, e que tu tenhas finalmente a pré-disposição que eu tenho para resolver tudo. Não tenho desculpas para as minhas atitudes ingénuas, porque no fundo foi disso que se tratou. Tu também vestiste a tua atitude impiedosa para comigo e foste dedicada ao papel com um desempenho impressionante. Mas tens que facilitar, como eu estou disposta a baixar a guarda porque é da nossa amizade que se trata. 
E se não quiseres apenas direi-te-ei que estarei sempre sempre à tua espera. Se é de tempo que precisas é tempo que te dou. 
Só quero respeitar o que queres e não debilitar mais esta situação. 

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