segunda-feira, 23 de maio de 2016

Um dia eu vou-te assumir. Vai acontecer porque eu sinto isso.

Quando descobri o teu interesse por mim, estive muito relutante. Mas a realidade, é que no fundo tinha mais motivos para arriscar contigo do que não arriscar.
E foi isso que me fez avançar. Não sentia nada mais que apenas amizade, e a maturidade era algo que também me impedia mas era apenas isso contra o simples de acto de arriscar. 


Arrisquei.
Foram pouco mais de dois meses de intimidade mas foram perto de serem perfeitos.
Sei também que as pessoas não vão compreender. Mas elas não experienciaram aquilo que experienciei.
É verdade: és mais novo, mas provaste-me ser mais maduro que muitos outros. Obrigada por me deixares compreender-te. E tenho que respeitar o facto de não quereres que os outros te vejam como eu. Tenho que respeitar o facto de que estás disposto a que não te compreendam para não teres que te expor.
Tenho estado a coleccionar forças para saber como reagir correctamente quando for confrontada com esse factor: a maturidade. Ou supostamente, a falta dela.
Como me explicar sem que te exponha. Ou será que vale a pena tal esforço?
Talvez quando me perguntarem "Porquê?" Eu responda apenas "Porque sim." com um sorriso de orelha a orelha, e pode ser que compreendam. 

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